Leituras em tempo de pandemia: A pandemia e o capitalismo numérico, de José Gil

José Gil, o ensaísta e filósofo que nos surpreendeu com o livro Portugal, Medo de Existir em 2004, escreveu um ensaio sobre esta “crise de transição” que vivemos entre um mundo antes e depois da pandemia.
A ideia de que parte é a de que “a pandemia será o agente mediador da passagem de uma fase histórica do capitalismo (o capitalismo industrial-financeiro) – cada vez mais perturbada e caótica, cada vez menos viável no contexto geral da sociedade e do Estado – para uma outra fase em que se procuram os ajustamentos necessários entre as exigências económicas e as subjectividades que, em todos os domínios, do teletrabalho às práticas de lazer, lhes correspondam adequadamente”.
Neste artigo publicado pelo Jornal Público, no passado dia 12 de abril, José Gil questiona se estaremos verdadeiramente a preparar-nos para a mudança.
Vale a pena ler, aqui.